Após ameaçar e perseguir adolescente em Bonito, homem é preso por posse ilegal de arma de fogo

  • Assessoria/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Bonito prendeu em flagrante um homem de 23 anos de idade após apreender, na manhã de sábado (17), duas armas de fogo que ele vinha utilizando para ameaçar um adolescente de 16 anos.

O suspeito foi conduzido nesta madrugada pela polícia militar por embriaguez ao volante, mas já vinha sendo investigado pela Polícia Civil por ameaçar um adolescente com quem manteve um breve relacionamento amoroso.

Durante a madrugada, a Polícia Militar foi acionada pela mãe do adolescente dizendo que o homem estava na porta de sua casa jogando pedras e fazendo diversas ameaças de morte. Quando os militares chegaram ao local, ele fugiu de carro. Ao ser capturado, demonstrou sinais de embriaguez e foi submetido ao teste de etilometro.

Segundo as investigações, que já estavam sendo realizadas pela Polícia Civil, o homem passou a ameaçar o adolescente após o termino da relação. O suspeito não aceitou o desejo da vítima de encerrar o romance e passou a persegui-la.

A Polícia Civil apurou que o suspeito chegou a gravar vídeos ameaçadores com as armas apreendidas nesta manhã e enviar para a vítima através das redes sociais. Os policiais investigam, ainda, um episódio em que o suspeito teria efetuado disparos de arma de fogo contra a residência do adolescente.

Interrogado, o suspeito confessou todos os fatos e disse que estava com muita raiva da vítima e que, por isso, vinha lhe ameaçando e enviando vídeos e fotos com armas de fogo. A Polícia Civil realizou diligências e conseguiu apreender as armas, sendo um revolver e uma pistola.

O homem foi preso em flagrante por posse de arma de fogo e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada pela ingestão de bebida alcoólica, mas será investigado também pelos crimes ameaça, porte de arma e disparo de arma de fogo. 

Segundo o delegado que investiga o caso, Gustavo Henriques Barros, o homem oferece risco a vítima, portanto representou por sua prisão preventiva. “Após ter sido detido, ele dizia a todo momento que nem o juiz ou a polícia o faria parar de perseguir a vítima”, explicou o delegado.

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