Com garrafas de gasolina, indígenas ameaçam colocar fogo em quem estiver no local

O confronto aconteceu na tarde de ontem (14) em Caarapó. Foi confirmada a morte de um indígena e 10 feridos, entre eles, três policiais.

  • Karol Chicoski e Sidnei Bronka
Indígena com garrafa de gasolina ((Foto: Sidnei Bronka))
Indígena com garrafa de gasolina ((Foto: Sidnei Bronka))

Na manhã de hoje (15), a Polícia Militar (PM), na força tarefa envolvendo Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Departamento de Operações de Fronteiras (DOF) e o BOPE de Campo Grande, vão retomar as negociações para reaver itens perdidos no confronto com indígenas na tarde de ontem (14) em Caarapó. De acordo com informações apuradas pela reportagem da 94 FM, são três pistolas, uma espingarda calibre 12, três coletes e pertences pessoais dos policiais, que foram agredidos pelos índios.

O clima no local continua tenso, porque além das armas apreendidas dos policiais agredidos, os indígenas estão armados com flechas, pedaços de pau e a maioria deles com garrafas contendo gasolina, ameaçando colocar fogo em quem estiver por lá.

O pai de Clodiolde Aguileu Rodrigues de Souza, que foi morto durante o confronto, disse para o comando da PM que vai enterrar o filho na fazenda Ivu.

Um helicóptero da PRF que conta com o apoio do BOPE, sobrevoa as seis fazendas invadidas em torno da Aldeia Tey Cuê, para dar segurança aos policiais que estão negociando com os indígenas.

Foi confirmada a morte de um indígena e 10 feridos, entre eles, três policiais.

Informações apuradas pela reportagem da 94 FM, confirma que dos feridos, cindo estão internados no Hospital da Vida, em Dourados e não correm risco de morte.

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