PMA reforça fiscalização na Operação República com 330 homens

Comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação

Visando prevenir a pesca predatória, a Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia nesta quarta-feira (14) a operação República, dentro da Operação Piracema. O encerramento será na segunda-feira, dia 19. A intervenção está contando com o apoio de 330 homens.

Os comandantes das 25 subunidades empregarão todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação em trabalhos de prevenção e repressão a todos os crimes contra a flora e a fauna, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude do período crítico relativo ao tráfico de papagaios, que se estende até o fim do período reprodutivo da espécie, no fim de dezembro.

A PMA informa ainda que os trabalhos que já foram intensificados durante todo o mês de outubro, quando foram presos 57 pescadores, bem como incrementados no início da Operação Piracema, precisam ser desenvolvidos com mais rigor ainda. A ação também acontece em razão do feriado prolongado do dia da Proclamação da República, no intuito de evitar que pessoas que irão passar o feriado em propriedades de lazer às margens do rio, pratiquem pesca neste período proibido.

Os policiais estarão nos oito postos avançados (fixos), montados durante a piracema nas cachoeiras e corredeiras dos rios mais piscosos, mantendo vigilância nos rios e monitorando os cardumes. Isto significa que a PMA terá mais oito subunidades operacionais, sendo que em cada ponto destes ficam três policiais com barcos e motores para executarem a fiscalização nas imediações dos postos e monitorando os cardumes, permanecendo sempre um policial na cachoeira ou corredeira (Posto).

As equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes e parte do efetivo também reforçará as Subunidades com vocação pesqueira e mais afetadas pelo tráfico de papagaio.

Segundo os policiais, a única pesca permitida neste período, na bacia do Rio Paraguai e nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul, na Bacia do Paraná é a pesca de subsistência - quem pode pescar é o ribeirinho que depende do consumo do peixe para sobreviver. Ele pode capturar 3 kg, ou um exemplar, respeitando as medidas permitidas, porém, não pode comercializar em hipótese alguma. "Portanto, a população das cidades lindeiras, bem como pessoas que vão passar o fim de semana em ranchos às margens dos rios, não podem pescar de forma alguma", reforça a PMA.

Nos lagos das usinas do Rio Paraná, pode haver a pesca embarcada ou desembarcada, com cota de captura de 5 kg mais um exemplar de peixes exóticos e não nativos da bacia, tais como: tucunaré, curvina, tilápia, bagre africano, porquinho, Black bass, peixe-rei, carpa, piranha-preta, zoiúdo etc. Ou seja, a PMA alerta às pessoas, que se utilizem dos recursos naturais dentro do que permite a legislação, pois as penalidades administrativas e criminais são pesadas