Mais um vereador é cassado e ficará inelegível por oito anos em Campo Grande

Paulo Pedra não volta a participar das sessões da Casa de Leis caso a decisão não seja revertida

Mais um vereador eleito nas eleições de 2012 para a Câmara Municipal de Campo Grande teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. A sentença com a cassação de Paulo Pedra (PDT) foi publicada ontem (22), na edição de amanhã do Diário do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul).

A sentença torna nulos os votos recebidos por Pedra, que fica também inelegível por oito anos, contados da eleição. Ele foi cassado numa Ação de Impugnação de Mandato Eletivo movida pelo diretório municipal do PT do B (Partido Trabalhista do Brasil).

Agora, o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Mario Cesar, que também foi cassado e continua no cargo graças a uma liminar que conseguiu no TRE-MS, deve ser oficiado e Paulo Pedra não volta a participar das sessões da Casa de Leis caso a decisão não seja revertida.

Além de Pedra, Alceu Bueno (PSL), Delei Pinheiro (PSD) e Thais Helena (PT) também estão na mira da Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul. Todos estão implicados em investigados de suposta distribuição de combustível para eleitores em troca de apoio político.

Sobre o processo no qual está envolvido com os outros colegas, Paulo Pedra já havia declarado ao Midiamax que estava confiante porque, segundo ele, no caso dele não há nenhum documento ou testemunha que comprove as denúncias. Ele foi procurado para comentar a decisão judicial desta segunda-feira, mas não foi encontrado.

Cálculos preliminares apontam que o candidato Eduardo Cury, do PT do B, primeiro suplente, seria o sucessor eleitoral do vereador cassado.