Marçal anuncia o começo das operações do sistema de segurança na fronteira

Deputado acompanha o comandante do Exército Brasileiro, general Enzo Martins Peri e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, durante agenda em Dourados amanhã para ativar o Sisfro...

Marçal acompanha general Enzo Martins Peri e o ministro Ricardo Lewandowski, em agenda amanhã em Dourados para... (Divulgação)
Marçal acompanha general Enzo Martins Peri e o ministro Ricardo Lewandowski, em agenda amanhã em Dourados para... (Divulgação)
O deputado federal Marçal Filho (PMDB) recebeu ontem em Brasília a confirmação que o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) estará em operação nesta quinta-feira em Mato Grosso do Sul. O parlamentar, que foi um dos articuladores e defensores desse programa para ampliar a segurança pública em Mato Grosso do Sul e combater o crime organizado, vai acompanhar o comandante do Exército Brasileiro, general Enzo Martins Peri e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, durante agenda em Dourados amanhã para ativar o Sisfron. "Essa solenidade marcará o início das operações do Sisfron e nosso Estado passará a viver uma nova fase na questão da segurança", enfatiza Marçal Filho.A integração das forças de segurança, inclusive em parceria com os países vizinhos, sempre foi apontada por Marçal Filho como saída para combater o crime organizado e garantir mais segurança na faixa de fronteira. "Essa foi uma das bandeiras que defendi durante o período em que participei da Comissão Especial de Política sobre Drogas da Câmara dos Deputados, criando, inclusive, uma comitiva que seu reuniu com o Comando Militar do Oeste, em Campo Grande, para discutir as ações do Exército Brasileiro na fronteira de Mato Grosso do Sul", enfatiza o deputado.A reunião da comitiva com oficiais do CMO aconteceu em 21 de setembro de 2011, ocasião em que Marçal Filho afirmou que a presença do Exército Brasileiro proporcionaria mais segurança à faixa de fronteira do Mato Grosso do Sul, sobretudo na proteção das áreas de fronteira seca e no combate ao tráfico de drogas através da integração das forças de segurança públicas com as Forças Armadas. "Essa união do Exército com as demais forças de segurança como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM), Polícia Civil e Força Nacional de Segurança, Departamento de Operações de Fronteira (DOF) vai dificultar as ações do crime organizado ao longo da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e com a Bolívia", analisa.Na Câmara Federal, Marçal por muitas vezes usou a tribuna para alertar sobre a importância do Plano Estratégico de Fronteiras no combate ao tráfico de drogas. Na condição de membro titular do Parlamento do Mercosul, o deputado também enfatizou a necessidade de integração dos países do Mercado Comum do Sul nas políticas de segurança nas faixas de fronteira. "Não adianta apenas o governo brasileiro fazer sua parte na fronteira, se, por exemplo, o governo boliviano não fizer o mesmo para atacar a produção de folha de coca e o governo paraguaio não conter as plantações de maconha em suas terras, ainda que o Brasil precise ajudar esses países a atingir essas metas", observa Marçal Filho.O deputado ressalta que sempre acreditou no Plano Estratégico de Fronteiras e no Sistema Integrado de Monitoramento das Fronteiras como ferramentas capazes de proporcionar ao Exército Brasileiro uma condição privilegiada de vigiar toda extensão das fronteiras e, com isso, conter a ação das quadrilhas que atuam nessas regiões. Essa condição ficou clara em 5 de dezembro de 2011, quando Marçal Filho, ao tomar posse no Parlamento do Mercado Comum do Sul (Parlasul), em solenidade que ocorreu em Montevidéu, no Uruguai, usou a tribuna para defender a integração das forças de segurança do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e da Venezuela nas ações de proteção das fronteiras e de combate ao crime organizado.
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