PM suspeito de matar mulher e suposto amante se apresenta na polícia
O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz da Silva, de 36 anos, acusado de matar a mulher e o suposto amante, na cidade de Paranaíba, no último sábado, se apresentou à polícia na tarde desta terça-feira (8). Acompanhado de advogado, ele se entregou no Posto da Polícia Rodoviária Estadual.
A defesa do policial, José Roberto Rodrigues da Rosa, alega que seu cliente temia por sua vida, por isso se escondeu, numa propriedade rural. O policial foi ouvido na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Paranaíba.
A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias e agora, a defesa estuda a possibilidade de transferir o PM para Campo Grande.
O crime
Após receber prints de conversa, o policial Lúcio Roberto matou a esposa Regianni Araújo e o suposto amante Fernando Henrique Freitas. O crime ocorreu na noite de sábado (05) na cidade de Paranaíba.
O duplo homicídio teria ocorrido por ciúmes e um suposto relacionamento extraconjugal entre as vítimas.
Lucio teria recebido via celular capturas de tela de mensagens (prints) trocadas entre a mulher e Fernando, que era corretor de imóveis e assessor parlamentar.
O policial teria vasculhado o celular de Regienni e não teria encontrado vestígios das conversas. Com isso foi atrás do corretor de imóveis, que também era casado. Fernando foi encontrando na residência da sogra.
O policial teria disparado um tiro no peito de Fernando, que tentou fugir, sendo atingido com outro disparo pelas costas. Após o primeiro assassinato, o PMA foi até a casa de seus pais, onde estava a esposa, e atirou contra a mulher que estava no sofá. O filho do casal presenciou o crime. O policial fugiu em seguida.
Conforme as investigações, foi a mulher do corretor de imóveis quem enviou prints de conversas dele com Regianni para o marido dela, Lúcio.