Denúncia de corrupção contra Cirilo é arquivada em julgamento na Câmara
Ele foi denunciado após ser preso no dia 5 de dezembro de 2018 na primeira fase da Operação Cifra Negra, acusado de fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos na Câmara

O vereador Cirilo Ramão Ruis Cardoso, Pastor Cirilo (MDB), teve arquivada a denúncia contra si de corrupção e quebra do decoro parlamentar. Em sessão especial de julgamento realizada na tarde desta quarta-feira (12) na Câmara de Dourados, 10 de seus colegas votaram pela improcedência e oito para cassá-lo.
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O emedebista havia foi denunciado após ser preso no dia 5 de dezembro de 2018 na primeira fase da Operação Cifra Negra, deflagrada pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) contra supostas fraudes licitatórias e desvios de recursos públicos no Legislativo. (saiba mais)
Embora já tivesse escapado da cassação no ano passado também por decisão no plenário da Casa de Leis, ele voltou a ser julgado hoje porque a Mesa Diretora anulou a sessão especial de julgamento e a remarcou após recomendação da Promotoria de Justiça e decisão da 6ª Vara Cível de Dourados que respaldou o ato de anulação.
Nesta tarde, Cirilo foi defendido novamente pelo advogado Fernando Baraúna, que durante a manhã defendeu e conseguiu arquivamento de denúncia contra outro vereador implicado na mesma operação, Pedro Pepa (DEM).
Ao fim da sessão, votaram pelo arquivamento do caso os vereadores Bebeto (PL), Braz Melo (PSC), Carlito do Gás (Patriota), Maurício Lemes (PSB), Pedro Pepa (DEM), e Idenor Machado (PSDB), este último também denunciado, mas sem novo julgamento por decisão favorável em recurso ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Pela procedência da denúncia e consequente cassação do mandato de Cirilo Ramão, votaram os vereadores Alan Guedes (DEM), Daniela Hall (PSDB), Elias Ishy (PT), Olavo Sul (Patriota), Madson Valente (DEM), Romualdo Ramim (PDT), Sérgio Nogueira (PSDB), e Silas Zanata (Cidadania).