Depois de queda de parte do teto HU interdita maternidade

Os 25 leitos ficarão indisponíveis por até três semanas

Depois da 94FM receber a denúncia do desabamento de parte do teto da maternidade do Hospital Universitário (HU), a assessoria da instituição enviou uma nota à redação para informar que o setor ficará interditado por cerca de três semanas. Os 25 leitos ficarão fechados até lá.

Confira a nota na íntegra

A direção-geral do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) informa que o alojamento conjunto (maternidade) da instituição precisou ser interditado no final da tarde desta segunda-feira (9) devido a problemas de infiltração no forro de gesso durante a chuva.

O problema teria ocorrido devido a uma telha deslocada, o que permitiu que a água da chuva entrasse no forro comprometendo toda a sua estrutura. Devido ao grande fluxo de água, parte da cobertura dos quartos cedeu e o restante está comprometida.

Por conta disso, todas as pacientes internadas na maternidade precisaram ser removidas para outros setores. Puérperas e bebês foram transferidas para o Posto 2 (clínica cirúrgica), o que obrigou o hospital a desmarcar todas as cirurgias eletivas agendadas para os próximos dias devido à ocupação total dos leitos.

Já as gestantes foram encaminhadas para o espaço do PAP (Pronto Atendimento Pediátrico). Apesar do imprevisto, a equipe agiu rapidamente para garantir a segurança de pacientes, acompanhantes e servidores. Os 25 leitos de alojamento conjunto foram interditados e a previsão inicial é que o setor seja reja restabelecido para atendimento em torno de três semanas.

A diretoria do HU/UFGD se reuniu na noite de ontem e está novamente reunida neste momento para definir as estratégias a serem adotadas nos próximos dias. O diretor-geral Wedson Desidério Fernandes adiantou que a empresa responsável pela reforma será acionada para que sejam apuradas as responsabilidades sobre o caso.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Berenice de Oliveira Machado Souza, já foi informada sobre o ocorrido. Nesta semana, o caso também deverá ser discutido com a Secretaria Municipal de Saúde em busca de alternativas para solucionar o problema sem prejudicar o atendimento à população.