Em ato contra a prefeitura, educadores de Dourados paralisam atividades na terça

Profissionais da educação municipal farão panfletagem na área da Praça Antônio João a partir das 8h

Paralisação definida pelo sindicato da categoria será nesta terça-feira em Dourados (Foto: Simted/Arquivo)
Paralisação definida pelo sindicato da categoria será nesta terça-feira em Dourados (Foto: Simted/Arquivo)

Educadores que atuam na rede municipal de ensino vão cruzar os braços nesta terça-feira (19). Em protesto contra a Prefeitura de Dourados, o ato inclui ação de panfletagem a partir das 8h na Praça Antônio João, área central da cidade. De acordo com a categoria, é necessário “diálogo com a população sobre a necessidade de união na luta por uma educação de qualidade”. 

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Definida em assembleia do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) no início deste mês, a paralisação visa exigir da administração pública do município o “pagamento do Piso Salarial Municipal, com reajustes vencidos em 2017 e 2018 que, somados, chegam a 14,97%”, conforme relatado no site oficial do sindicato.

“Os trabalhadores em educação estão em campanha pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional e Municipal e a devida aplicação dos recursos da educação, já que o ensino público municipal dispõe de recursos próprios, como o FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e obrigatoriedade da aplicação de 25% de recursos próprios do município na educação”, destaca a categoria.

O Simted cita “um estudo dos Relatórios de Execução Orçamentária da Prefeitura de Dourados” que aponta segundo o sindicato, “um saldo positivo dos recursos da educação de mais de R$ 4 milhões” em 2017. “O relatório do primeiro quadrimestre de 2018 também aponta para um saldo positivo de mais de R$ 12 milhões para serem aplicados na Rede Municipal de Ensino”, acrescenta.

“Os profissionais de ensino vêm questionando a administração sobre o destino que está sendo dado aos recursos da educação no município de Dourados, já que a prefeita nega o cumprimento da Lei do Piso, que em 2017 previa um reajuste de 7,64% e, em 2018, 6,81%”, destacam os educadores. “Magistério e grupo administrativo exigem o cumprimento da reposição salarial, incluindo os valores retroativos referentes as perdas salariais do ano de 2017”.


Comentários
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  • Santos

    Santos

    Mas é fácil dizer onde está o recurso do fundeb olha para o tanto de gente que tem na prefeitura recebendo!!!