Família pede ajuda para custear despesas de criança com Atrofia Muscular Espinhal

  • Redação 94 FM
Vicente com os pais Millena e Lucas
Vicente com os pais Millena e Lucas

Uma família moradora no bairro Parque das Nações I em Dourados pede ajuda para custear as despesas de uma criança de 3 anos de idade. Vicente Almeida tem Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença neuromuscular caracterizada por degeneração e perda de neurônios motores da medula espinhal e do tronco cerebral, resultando em fraqueza muscular progressiva e atrofia.

O pedido de ajuda foi ao ar no Programa Marçal Filho, na 94 FM. Marçal também esteve na residência da família e fez uma live no Facebook.

A doença de Vicente foi descoberta nos primeiros dias de vida e por conta da gravidade, o menino ficou um ano e meio internado no Hospital Universitário (HU). Hoje ele vive em casa com os pais Millena e Lucas e para sobreviver depende uma semi UTI montada no quarto. 

Eles moram de aluguel numa edícula aos fundos de uma casa na rua Venezuela. Para custear as despesas, a família faz bazar de roupas e rifas.

Lucas é segurança e a renda não é suficiente para custear todas as despesas. Millena se dedica ao filho praticamente 24 horas, mas nas horas vagas atua como digital influencer, divulgando empresas no Instagram.

A alimentação de Vicente é feita por sonda e é baseada no leite "Pediasure", que custa quase 90 reais. Já a respiração ocorre via traqueostomia, procedimento cirúrgico que consiste em abertura na parede da traqueia para introdução de uma cânula (traqueóstomo), para permitir a passagem de ar para os pulmões.

O leite era fornecido pela Unidade de Regulação de Medicamentos (Urmi) da Prefeitura de Dourados, no entanto, há meses não tem vindo, obrigando familiares a comprarem alimentação e medicação especial. Vicente consome cerca cinco latas de leite por mês.

No dia a dia, ainda são utilizados insumos como fixação de traqueia, substituído diariamente (R$ 17 reais cada), além de materiais de assepsia, luvas, entre outros. 

Vicente ainda depende de fisioterapia especializada. O serviço não é oferecido no SUS (Sistema Único de Saúde). Ele deveria fazer cinco sessões por semana, mas a família só tem conseguido custear duas.

Uma profissional vai até a residência da família fazer o procedimento. O valor é R$ 100 a sessão. "Ela cobra da gente uma taxa simbólica, pois o tratamento seria bem mais alto", diz Millena.

Interessados em ajudar a família podem entrar em contato com Millena pelo telefone 9 9816-6808 ou com o pai Lucas 9 9626-8405.

A família dispõe de PIX em nome do filho Vicente Almeida: 095 158 801 06.

Marçal Filho visitou a família
Marçal Filho visitou a família

Comentários
Os comentários ofensivos, obscenos, que vão contra a lei ou que não contenha identificação não serão publicados.
  • Andreia

    Andreia

    Ah se eu fosse Fisioterapeuta. Ele teria todas suas seções. Sem valor símbolico nenhum. Que Deus abençoe essa família ❤️

  • Sandra

    Sandra

    Deve ser muito dolorido ver um filho nessa situação e sem condições financeiras pra custear o tratamento. O poder público gasta um absurdo com publicidade e outras besteiras,mas não cobre um tratamento assim. Dinheiro não é tudo,mas já que não posso ter tudo, só o dinheiro tá bom. Sem dinheiro ninguém tem dignidade.