Após tiro em cela, Maníaco da Cruz vai para Capital

A Polícia não divulga mais detalhes sobre o caso, mas hoje foi decidido que ele irá aguardar a decisão judicial em Campo Grande

  • Correio do estado

Dhionatan Celestrino está sendo transferido nesta manhã de Ponta Porã para Campo Grande, onde deverá aguardar a decisão judicial que definirá seu futuro. Ele saiu por volta das 9h e chegará em Campo Grande no começo da tarde, na 7ª DP.

Segundo informações publicadas pelo Jornal da Nova, um tiro teria sido disparado na cela onde Dhionatan estava, na manhã de ontem, em Ponta Porã. Os policiais que estavam no local teriam verificado o que estava acontecendo e constataram que o disparo havia sido efetuado da arma de um investigador, que estava sozinho com o jovem na cela.

Informações extraoficiais dão conta que o tiro não teria acertado o jovem. O caso, que pode ter sido uma tentativa de homicídio, não foi confirmado pela polícia e muito menos desmentido.

A Polícia não divulga mais detalhes sobre o caso, mas hoje foi decidido que ele irá aguardar a decisão judicial em Campo Grande. Não se sabe se alguém ficou ferido.

O disparo  tem duas versões. No boletim de ocorrência, o policial civil relata que foi um tiro acidental. Segundo ele, com medo do maníaco, uma pessoa perigosa, ele decidiu retirar a arma de perto da cintura e colocar atrás do corpo por questão de segurança. Neste manuseio, o revólver disparou.

Já Dionathan afirma que a intenção do policial era atirar nele. 

Assassinatos

O primeiro a morrer foi o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. O crime foi em 2 de julho de 2008. A segunda vítima foi a frentista homossexual Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo de cemitério, no dia 24 de agosto.

A terceira e última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Dionathan foi apreendido em 9 de outubro, seis dias após o último assassinato.