Cinco curiosidades provocantes sobre a infidelidade

Quem nunca traiu que atire a primeira pedra. Apesar de alguns países punirem a traição com apedrejamento e homicídios, no ocidente vivemos uma época excitante para os traidores. Basta clicar em alguns anúncios e você vai encontrar inúmeros sites que oferecem serviços discretos para namoro extra-conjugal – e o fazem sem qualquer pudor. No fundo, ninguém mais parece se preocupar muito em ser pego no flagra, pois o divórcio perdeu o estigma social, provavelmente para sempre. Outro sites, entretanto, como o Pop Sugar, nos lembra que por mais manjada que a infidelidade possa parecer, ainda existem algumas coisas que você ignorava.
1 As mulheres são mais propensas a trair durante a ovulação
O primeiro mito que precisa ser desvendado é que, para as mulheres, a traição não necessariamente é um evento aleatório. Na verdade, a ovulação é um período e tanto para elas. As damas se sentem mais sexy, se vestem de maneira mais provocativa e fazem parte de um mecanismo evolucionário – que não vai deixar de existir só porque elas estão envolvidas num relacionamento. De acordo com um estudo feito pela University of New Mexico, publicado pelo Proceedings of the Royal Society, sugere que existe uma forte ligação entre a ovulação e o aumento do interesse em outros homens.
2 Homens são melhores que mulheres pra detectar infidelidade
Estatisticamente, os caras se saem melhor na hora de detectar evidências da traição, mas isso pode ter base na insegurança inevitável que o homem enfrentou na disputa dos sexos antes da descoberta do DNA e dos testes de paternidade. Afinal, como um homem antes dele poderia ter certeza que o bebê é seu? Hoje sabemos que isso está programado em nosso código genético há milhares de anos – mas nada que algumas décadas e conhecimento sobre DNA não possam reverter. Acrescente doses doentis de ciúmes e desconfiança e voilà: você tem certeza de que possui detectores de infidelidade.
3 Não existe definição clínica para traição
Outra coisa que você provavelmente não sabia sobre infidelidade é que ninguém sabe de verdade o que a outra pessoa considera traição; o que abre caminho para affairs cada vez mais complexos. Nem pesquisadores, terapeutas ou casais conseguem concordar quanto aos comportamentos que constituem a ausência de fidelidade – os primeiros admitem ser uma questão problemática quando se trata de tentar ajudar casais a superá-la. Parece que ninguém está partindo do mesmo dicionário.
4 A maioria dos homens não precisa de motivo pra trair
Para desespero feminino, de acordo com diversos especialistas que tratam casais, a infidelidade masculina não é necessariamente indicador de infelicidade no relacionamento. As mulheres, por outro lado, tendem a ser substancialmente mais complicadas: quando traem, o ato costuma invariavelmente revelar um descontentamento. Isso significa que pode haver sinais de alerta de quando ela está saindo com outro cara enquanto está com alguém.
A Dra. Joyce Hamilston Berry, autora do Lynn Noment, tem uma analogia interessante que ajuda a entender o ‘fenômeno’. “Comparo a infidelidade masculina com um homem entrando na cozinha e vendo um bolo de chocolate sobre o balcão. Parece bom, cheira bem. Ele não está com fome, mas vai comer o bolo mesmo assim”, sugere ela. “Já as mulheres geralmente traem quando seus casamentos não são satisfatórios e já estão em apuros. Elas são infiéis porque se sentem abandonadas, ou porque o marido foi infiel.”
5 Um em cada sete recém-casados irá ‘pular a cerca’ no primeiro ano de casamento
A última coisa que você não sabia sobre traição é a coisa mais triste que você vai aprender sobre infidelidade. Uma grande pesquisa feita no Reino Unido em 2005 revelou que a maioria dos traidores (60%) está ou esteve num relacionamento por pelo menos cinco anos. Por outro lado, um número chocante de recém-casados admitiu cometer adultério um ano depois de dizerem ‘sim’ e dar o nó no laço: 18% das mulheres e 12% dos homens recém-casados.