MP pede que juiz decrete prisão preventiva de investigado pelo Gaeco por corrupção
Réu se mudou e não foi encontrado para receber citação
O MPE (Ministério Público Estadual) pediu que a Justiça decrete a prisão preventiva de Ronam Edson Feitosa de Lima, investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por corrupção passiva.
O parecer é do procurador-geral de justiça Humberto de Matos Brittes e consta no processo digitalizado, disponível na consulta processual do TJ MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Ainda no parecer, o procurador pede que seja deferida a citação por edital de Ronam, uma vez que ele não é encontrado para receber a citação.
Consta no parecer que foram realizadas diligências nos endereços mencionados e constatou-se que o réu não reside em nenhum dos locais. É relatado que ele estaria se esforçando para se eximir da citação, que a família dele não tem notícias e até a possibilidade dele estar fora do Estado.
“O réu encontra-se nesta cidade e vem se ocultando com o propósito de impossibilitar a sua citação. Diante disso, o Ministério Público requer que seja determinada a citação por edital do réu Ronan Edson Feitosa de Lima, uma vez que foram esgotadas todas as vias para localização do réu”.
Processo
O processo foi aberto após denúncia de Paulo Sérgio Telles, que relatou um esquema de empréstimo de dinheiro por parte de Ronan Feitosa, supostamente a pedido de Gilmar Olarte, na época que a Câmara caminhava para a cassação de Alcides Bernal (PP).
Segundo denúncia, algumas pessoas emprestaram, aproximadamente, R$ 900 mil, em cheques e dinheiro, com a promessa de que receberiam cargos e vantagens futuras na administração municipal de Campo Grande.