Polícia prende quadrilha envolvida em roubos a motéis em Campo Grande

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Polícia prende quadrilha envolvida em roubos a motéis em Campo Grande

A quadrilha envolvida no roubo de motéis em Campo Grande foi apresentada, na tarde desta quinta-feira (9), pelo delegado Carlos Delano da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos). A ação dos bandidos foi exposta após a prisão de Gilson Aparecido da Silva, de 23 anos, durante um roubo na Vila Ipiranga, na madrugada de segunda-feira (6).

Além de Gilson foram presos Elton Pereira da Silva, de 32 anos, conhecido como Índio ou Peludo, Rodrigo Ferreira da Conceição, de 25 anos, vulgo Boi, e o taxista Michael Tales Alves da Cruz, de 25 anos. Também participava da quadrilha um adolescente de 17 anos e um de 16, identificado apenas como Jones, que foi morto pela polícia durante o assalto ao motel.

De acordo com o delegado, cada integrante do grupo tinha uma função. Gilson realizava todos os roubos e furtos, alguns deles com a ajuda de Jones. 

Michael usava o táxi que trabalhava para levar os comparsas até os locais que iriam ser assaltados e auxiliava na hora da fuga. Já Rodrigo e Elton trabalhavam como receptadores. Segundo a polícia, os dois também emprestavam as motocicletas para que as ações acontecessem.

O grupo é indiciado por quatro assaltos a motéis, por dois roubos e dois furtos a residência. Durante as investigações, foram encontrados vários objetos roubados e furtados, entre eles duas televisões, um aparelho de som, um Xbox 360 com jogos, um DVD, secador, chapinha, duas armas de fogo e munições.

Na casa de 'Boi' foi localizado o videogame e as duas armas, uma pistola 380 e um revólver calibre 38, ambas furtadas, além de munições de pistola 9 milímetros. Segundo o suspeito, o Xbox e uma das armas foram comprados de Gilson, sem saber que eram roubados.

Rodrigo confessou já ter sido preso por tráfico de drogas e afirmou que tinha as armas para se defender, pois estava sendo ameaçado. Elton, no entanto, negou qualquer tipo de envolvimento e afirmou que seu erro foi ter emprestado a moto para Silva.

Michael alegou participar dos crimes sem saber. Nas palavras do taxista, para ele as corridas eram ‘corridas de drogas’ e não roubos.

Ele disse que cometia os crimes para comprar drogas e que sempre estava sob o efeito de entorpecentes durante as ações.

Ação

“O Gilson ia até as residências com a intenção de furtar, mas se os moradores estavam na casa, a ação se transformava em roubo, ele sempre estava armado e rendia as vítimas. Já nos motéis eles iam para assaltar mesmo, para levar o dinheiro que estava no caixa”, explica Delano.

Entre os quatro motéis um era localizado na Vila Ipiranga, um na Vila Progresso e outro no Jardim Leblon, neste caso Gilson ficou hospedado no motel por dois dias e depois voltou ao local para praticar o assalto. Os roubos a residências foram registrados no Bairro Vilas Boas e na Vila Albuquerque. Conforme o delegado, a autoria do grupo em outros assaltos está sendo investigada.

Os suspeitos serão indiciados por roubo qualificado, furto, associação criminosa, posse de arma e munição de uso restrito, receptação e tráfico de drogas, já que em uma das casas onde foi encontrado um dos objetos roubados, também foram localizados mais de 4 quilos de cocaína.

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