Travesti executada a tiros na Capital tinha inúmeras passagens pela polícia
Thiago da Silva Martins tem passagens por tráfico de drogas, furto, vias de fato e dano

A travesti Adriana Penosa, cujo nome de batismo é Thiago da Silva Martins, que foi morta a tiros por uma dupla de moto, no início da tarde deste domingo (22) em Campo Grande, era velha conhecida da polícia. De acordo com o delegado que investiga o crime, João Eduardo Davanço, além da longa ficha criminal, a vítima já havia sido presa, inclusive.
“Há registros por tráfico de drogas, em flagrante, tentativa de furto, vias de fato e por dano. Ela também esteve presa em 2010”, revela.
Da mesma forma, a família da vítima confirmou que a travesti era bastante agitada. De acordo com o tio, que morava junto com Thiago e preferiu não ser identificado, a travesti era bastante perturbada. “Ela também era usuária de drogas e tinha esse costume de sair e sumir por um tempo. Só depois ela voltava para casa”, conta.
O tio diz, ainda, que viu Thiago pela última vez na sexta-feira (20). “Só fiquei sabendo hoje do crime, pois ele não ia para casa desde sexta”, diz. Também moravam na mesma casa a avó da travesti, que é mãe do tio.
Por conta da vasta ficha criminal, o delegado João ressalta que ainda não tem nenhum suspeito de ter cometido, mas ressalta que não vai descartar nenhuma hipótese.
De acordo com a polícia, o crime foi cometido por dois homens que usavam uma moto preta. A polícia conta que o condutor reduziu a velocidade, ao passar em frente da casa dos amigos da travesti, e efetuou três disparos, sendo que dois acertaram a vítima.
Por fim, o delegado João conta que a polícia está fazendo diligências na região do Bairro Morada Verde. Ademais, segundo ele, foi encontrado um projétil que possivelmente seja de calibre 38, contudo, ainda será feito exames de constatação.