DOF apreende carreta com carga de maconha avaliada em R$ 16 milhões

  • Redação 94 FM
Divulgação DOF
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Uma carreta Scania 330, acoplada a um semirreboque, foi apreendida ontem (28), por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na MS-386, entre Ponta Porã e Amambai, carregada com oito toneladas de maconha. O motorista, que reside no município de Peroba (RS), de 29 anos, foi preso por tráfico de drogas.

Segundo o boletim de ocorrência, o veículo estava carregado com uma carga de soja, porém, além dos fardos de droga, os agentes também apreenderam 750 pacotes de cigarros e 20 pneus contrabandeados do Paraguai.

Inicialmente, o homem tentou fugir do bloqueio policial ao receber ordem de parada, porém, acabou alcançado e detido. Sobre a viagem, ele disse que saiu do estado do Rio Grande do Sul com destino a Maracaju, onde carregou a soja.

Quando retornava para sua cidade, passou por Ponta Porã, onde conheceu um homem que colocou os pneus entre os grãos, sendo que, foi durante a vistoria que os militares encontraram os fardos de maconha e os pacotes de cigarros.

O helicóptero Harpia da CGPA (Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo) apoiou agentes no deslocamento da carreta com a droga até a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados, onde a ocorrência foi registrada e entregue.

O prejuízo estimado ao crime foi de R$ 16 milhões. A droga e a carreta foram entregues na Delegacia de PF (Polícia Federal) de Ponta Porã.

Para o subdiretor do Departamento de Operações de Fronteira, o tenente-coronel PM Wilmar Fernandes, essa apreensão tem impactos importantes no combate ao crime e à saúde pública.

“Eu vejo dois impactos, o primeiro deles e o maior que eu entendo é que não vai chegar essa droga às pessoas de famílias de bem; isso é uma causa de segurança e saúde. O segundo é o impacto financeiro nas organizações criminosas; com essa carga avaliada em torno de dezesseis milhões de reais, nós descapitalizamos o crime organizado impedindo que ele se utilize desse recurso para o cometimento de novos crimes”, afirmou.


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