Homem mata mulher a facadas na frente da filha de 8 anos em MS

  • Redação 94 FM
Foto: Reprodução
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Na madrugada de segunda-feira (25), uma mulher de 30 anos identificada como Renata Duran dos Santos, foi assassinada a facadas pelo próprio marido, na frente da filha de oito, em Corumbá.

De acordo com o  jornal Diário Corumbaense, o casal estava junto há seis meses e o autor, também de 30, foi preso em flagrante.

Consta no boletim de ocorrência, que a PM (Polícia Militar) foi acionada após um vizinho ouvir os gritos de socorro da criança, que gritava que estavam matando a mãe dela. O corpo de Renata estava em um quarto caído ao lado da cama.

Três vizinhos resolveram entrar na casa e flagraram o homem com a faca que após entregar para as testemunhas, entrou em outro quarto da residência e aguardou a chegada da polícia.

Ele não apresentou resistência e foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá.

À polícia, ainda conforme o jornal, o autor contou que tinha um relacionamento de seis meses com a vítima e que antes do crime o casal estava sentado na frente de casa, quando Renata teria começado a implicar com uma vizinha, com quem o homem teve um relacionamento há algum tempo.

Ele então teria entrado em casa e ela o seguiu questionando-o. Ele se deitou e disse que Renata foi para cima dele com uma faca que ele usa no trabalho na fazenda.

Contou ainda que entraram em luta, quando ele conseguiu tomar a faca da mão dela e a golpeou. Segundo a polícia ele não tem passagens e a vítima nunca havia registrado ocorrência contra ele.

“Ele será indiciado pelo crime de feminicídio majorado, praticado na presença da filha da vítima menor de idade. Ele será interrogado e a prisão dele será comunicada ao juiz. Considerada a gravidade concreta do crime, de homicídio, já é um crime bárbaro, agora contra mulher praticada em frente da filha menor em uma data de festividade, isso agrava mais, então, por conta disso, será feito pedido de prisão preventiva do autor ao juiz, que vai analisar o pedido se ele responderá em liberdade ou não”, explicou o delegado Filipe Pereira, ao Diário Corumbaense.


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