Justiça decreta prisão de homem que espancou menino de três anos em Dourados

Na última terça-feira (10), João Vitor Rodrigues de Souza, de 25 anos, foi preso após espancar o enteado (registrado como filho) de apenas três anos, em Dourados. E, na tarde de ontem (11), ele teve sua prisão preventiva decretara pelo juiz Pedro Henrique Freitas de Paula, da 3ª Vara Criminal.
Durante a audiência de custódia, o magistrado afirmou que a medida é necessária para garantir a ordem pública, “bem como para execução das medidas protetivas, evitando-se a reiteração delitiva”.
Agora, o agressor João Vitor volta para o presídio, de onde havia saído há três meses, após cumprir pena por tráfico de drogas. Ele usava tornozeleira eletrônica e, desde que saiu da prisão, morava com a mãe do menino, na Rua Haiti, no Jardim João Paulo II.
Dia da agressão
A mãe do garoto, de 32 anos, contou para a Polícia Civil, que tem sete filhos, sendo que três moram com ela: um menino de dez anos, uma menina de cinco e o menino de três anos, que foi agredido.
A mulher afirmou que trabalha como diarista em uma clínica médica no centro de Dourados e, na terça-feira deixou os três filhos aos cuidados do companheiro. Conforme ela, os dois se correspondiam por mensagem de celular e quando o preso ganhou liberdade, foi morar com ela e as crianças.
No fim do dia, ao voltar do trabalho, percebeu lesões no rosto da criança e em seguida encontrou os outros hematomas por todo o corpo. Ela questionou João Vitor sobre os ferimentos e o homem disse que o menino tinha caído. A mãe disse então que levaria o menino para atendimento médico, mas o agressor tentou impedi-la de sair de casa, pois não queria ser preso.
Diante da promessa da mulher de que não o denunciaria, o homem confessou que havia surrado a criança “com umas palmadas”.
A Guarda Municipal de Dourados foi acionada e com ajuda do responsável pelo monitoramento, conseguiu localizar o sinal da tornozeleira eletrônica no Jardim Jóquei Clube.
Já preso, o agressor confessou que bateu no enteado e foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
Após atendimento médico na UPA, a criança foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito e liberada para voltar para casa com a mãe. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso.