Comissão que investiga vereador Cirilo por suposta corrução mantém denúncia

Um dos acusados na Operação Cifra Negra, Pastor Cirilo terá pedido de cassação votado em plenário na Câmara de Dourados

Denúncia contra Cirilo Ramão segue na Câmara de Dourados e pedido de cassação será votado em plenário (Foto: André Bento)
Denúncia contra Cirilo Ramão segue na Câmara de Dourados e pedido de cassação será votado em plenário (Foto: André Bento)

A Comissão Processante instaurada na Câmara de Dourados para apurar denúncia de corrupção contra o vereador Cirilo Ramão Ruis Cardoso, o Pastor Cirilo (MDB), deu parecer pelo prosseguimento do processo que pode resultar na cassação do mandato. Também devem ser julgados até 19 de maio os parlamentares Idenor Machado (PSDB), Denize Portolann (PR) e Pedro Alves de Lima, o Pedro Pepa (DEM). 

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Presidida por Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PR), com Junior Rodrigues (PR) na relatoria e Silas Zanata (PPS) de membro, a comissão que investiga Cirilo foi a última a apresentar seu parecer prévio, fato comunicado durante a sessão ordinária de segunda-feira (18) pelo chefe do Legislativo, vereador Alan Guedes (DEM). 

Cirilo Ramão foi um dos alvos da Operação Cifra Negra, que no dia 5 de dezembro de 2018 levou para cadeia ele, Idenor e Pepa. Já soltos, todos são acusados pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) de integrarem um esquema que fraudava licitações na Casa de Leis para formalização de contratos milionários e recebimento de propinas. (clique aqui para ler mais)

Denize, por sua vez, foi presa em 31 de outubro na Operação Pregão, cujo alvo foi um suposto esquema de fraudes em licitações na Prefeitura de Dourados. Ex-secretária municipal de Educação, ela teria tido envolvimento nos atos ilícitos denunciados pelo MPE. (clique aqui para ler mais)

Conforme divulgado hoje pela Câmara Municipal, as apresentações dos relatórios finais das comissões deverão ser feitas até dia 19 de maio. Para que esses vereadores sejam cassados por quebra de decoro parlamentar, é necessário que haja no mínimo 13 votos favoráveis à cassação. Ao todo, o Legislativo municipal tem 19 parlamentares, mas o suplente direto do investigado fica impedido de votar.


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