Polícia Militar prende mais dois homens trabalhando como vigia de rua ilegalmente
Durante checagem nos arquivos da polícia, foi constatado que a dupla possui antecedentes pelo mesmo crime na cidade de Coxim.
Na noite de ontem (28), a Polícia Militar prendeu dois homens, um de 19 anos, e outro de 29, ambos moradores em Coxim, trabalhando como vigia de rua, no BNH 4º Plano. Conforme a polícia, o ato é ilegal, pois os acusados não possuem certificação necessária para exercer a atividade.
No boletim de ocorrência divulgado na manhã desta terça-feira (29), consta que os policiais foram acionados para atender uma reclamação de perturbação do sossego na Rua Vilson Gabiatti, na região do BNH 4º Plano. No local a equipe identificou os acusados em uma moto realizando o serviço de vigia, com uma sirene adaptada para ser utilizada na motocicleta, que seria o motivo da denúncia de perturbação.
A equipe questionou para qual empresa dos dois trabalhavam ou se tinham a certificação necessária para exercer a atividade ou ainda se possuíam curso específico para a área de segurança, mas os dois negaram e falaram que estavam providenciando. Durante checagem nos arquivos da polícia, foi constatado que a dupla possui antecedentes pelo mesmo crime na cidade de Coxim.
O caso foi registrado como perturbação do sossego e exercício irregular da profissão de vigia na Primeira Delegacia de Polícia de Dourados. Os acusados foram ouvidos e liberados.
Caso semelhante
Outro caso semelhante aconteceu no dia 21 deste mês, quando dois homens, um de 57 anos e outro de 31 anos, moradores em Dourados, foram presos, acusados de usurpação de função pública. Os acusados estavam cobrando mensalidade dos moradores do BNH 4º Plano, para vigiar o bairro no período noturno.
Conforme o boletim de ocorrência, policiais da Agência Local de Inteligência do 3º BPM receberam uma denúncia sobre a visita de pessoas em algumas residências no BNG 4º Plano, oferecendo o serviço de policiamento com um vigia de motocicleta, contando com sinais sonoros de buzina e apito ao ver qualquer ação criminosa. O serviço cobrado por residência seria de R$ 30 por mês.
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Os acusados foram abordados à noite e explicaram que estavam fazendo policiamento de moto no bairro, mas não possuíam nenhuma documentação que regulasse a prestação do serviço. Em seguida, os supostos vigias foram encaminhados à Depac de Dourados.
A Polícia Militar pede que a população de Dourados denuncie esse tipo de prática, pois é muito perigosa. Conforme a polícia, essas pessoas tomam nota de dados pessoais dos moradores e podem usar essas informações de forma criminosa, além de que não são qualificados e nem têm registro junto à Polícia Federal que é responsável pelo controle e fiscalização desse tipo de prestação de serviço.