Presa por tráfico em prisão domiciliar terá celular periciado e continua na cadeia

Flagrante feito pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil ocorreu em uma casa na Rua Eulália Pires, Vila Cachoeirinha

  • André Bento e Sidnei Bronka
Patrícia foi presa acusada de tráfico de drogas e receptação (Foto: Adilson Domingos)
Patrícia foi presa acusada de tráfico de drogas e receptação (Foto: Adilson Domingos)

Flagrada na terça-feira (23) pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil traficando drogas na casa em que cumpria prisão domiciliar, Patrícia Corrêa Miranda, de 28 anos, vai seguir na cadeia. A decisão foi expedida hoje (24) pelo juiz da 1ª Vara Criminal durante audiência de custódia. 

O magistrado manteve o flagrante “por estar formal e materialmente em ordem” e decretou a prisão preventiva da acusada, além de concordar com o pedido de perícia no aparelho celular apreendido na posse da autuada e autorizar incineração da droga apreendida. Contudo, determinou que fosse guardada “amostra necessária à realização do laudo definitivo e contraprova”.

Conforme revelado pela 94FM, no final da manhã de ontem policiais que investigavam roubo ocorrido na cidade foram até uma residência na Rua Eulália Pires, na Vila Cachoeirinha, para averiguar denúncia de tráfico de drogas e receptação. 

No local, conhecido como “Boca da Pati”, foram apreendidas 470 gramas de crack e de cocaína, um tablete de maconha, e balança de precisão. Também foram encontrados os dois aparelhos de telefone celular roubados no dia anterior, além de botijão de gás, duas baterias de carro e uma de caminhão, uma caixa de som simples e outra amplificada, e outros pequenos objetos de providência não esclarecida.

Produtos encontrados na casa da acusada podem ser objeto de furtos na cidade (Foto: Sidnei Bronka)
Produtos encontrados na casa da acusada podem ser objeto de furtos na cidade (Foto: Sidnei Bronka)

Autuada em flagrante, Patrícia confirmou aos policiais que compra entorpecentes em Ponta Porã para revender em Dourados. Segundo ela, as porções são comercializadas por preços de R$ 50,00 a R$ 100,00, e em alguns casos ela aceita troca por objetos sem procedência comprovada, com os furtados e roubados.

No dia 20 de abril deste ano, ela já havia sido presa com o marido por tráfico de drogas. Por determinação da 1ª Vara Criminal de Dourados, ela foi beneficiada com a prisão domiciliar em maio.

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