Mercado de carnes continua aquecido em MS e exportações cresceram quase 50% este ano

Foto - Arquivo Fiems
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As exportações sul-mato-grossenses de carne bovina registraram crescimento de 47% no primeiro semestre do ano, totalizando US$ 608,8 milhões de dólares. Em volume, o aumento em MS foi de 24,7% com 129.131 toneladas processadas nos frigoríficos diante de 103.540 toneladas do ano passado. Os dados foram levantados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e divulgados na Carta de Conjutura da Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro).

As vendas externas e aves também surpreendem em bons resultados. Neste ano, foram comercializadas 91.592 toneladas que somaram US$ 188,785 milhões no Estado. O volume é 28,4% superior em receita diante do mesmo período do ano passado.

Neste primeiro semestre, o país já atingiu US$ 12 bilhões em exportações de carnes. A demanda externa continua firme e, em alguns casos, a ocorrência de doenças em grandes produtores favorece o produto brasileiro.

Os Estados Unidos passam por um avanço da influenza aviária, que já atingiu 38 estados. Na Europa, além desta doença que afeta as aves, a região está sob a ameaça da peste suína africana.

BrasilNo País o aumento ficou em 52% em receita no acumulado dos seis primeiros meses de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Os números são da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) nesta semana.

De janeiro a junho desse ano, o faturamento com as vendas chegou a US$ 6,2 bilhões (R$ 33,4 bilhões na cotação de hoje), ante US$ 4,08 bilhões (R$ 22 bilhões) no mesmo período do ano anterior.

No País o montante avançou 21,5%, passando de 874 mil toneladas em 2021 para 1,06 milhão de toneladas até junho desse ano. No mesmo período, o preço médio da proteína cresceu 25,1%, passando de US$ 4,6 mil (R$ 24,78 mil) a tonelada para US$ 5,8 mil (R$ 31,25 mi) por tonelada.

DestinosNo primeiro semestre de 2022, o Brasil exportou carne bovina para 132 países, sendo que os principais compradores foram a China, com US$ 3,6 bilhões (R$ 19,4 bilhões), alta de 86% ante US$ 1,96 bilhão (R$ 10,56 bilhões) registrados no mesmo período de 2021. No mesmo período, o volume cresceu 35,3% e ficou em 540 mil toneladas ante cerca de 400 mil toneladas.Na sequência estão os Estados Unidos, com faturamento de US$ 530 milhões no semestre, alta de 67% em relação aos US$ 317 milhões (R$ 2,8 bilhões) registrados no mesmo período de 2021. A alta no volume foi de 83%, com 78 mil toneladas ante 42,6 mil toneladas.


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