Atrasado, plantio da soja entra na reta final em MS
Siga-MS apurou ainda que Mato Grosso do Sul registrou um replantio em 1,33% da área estimada, totalizando cerca de 56.534 hectares
Levantamento do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul) revela que o plantio da safra de soja 2023/24 chegou a 89,9% da área até 24 de novembro, atraso de 6,7% no comparativo com igual período do ciclo anterior, que já alcançava 95% na data equivalente.
Esse cenário decorre da falta de chuvas, sobretudo na região norte, e embora possa ter várias implicações, incluindo a possibilidade de impactar a janela de plantio do milho de 2ª safra, é considerado que ainda há potencial para uma safra bem-sucedida do cereal.
As informações contidas no boletim Casa Rural divulgado na terça-feira (28) pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) detalham ainda que a região centro está com o plantio mais avançado da soja, com média de 95,4%, ante 89,1% da região sul e 85,5% da região norte.
Para safra 2023/24, o agronegócio sul-mato-grossense projeta aproximadamente 3,834 milhões de hectares cultivados, com produtividade estimada em 54 sacas por hectare e produção total de 13,818 milhões de toneladas.
O Siga-MS apurou ainda que Mato Grosso do Sul registrou um replantio em 1,33% da área estimada, totalizando cerca de 56.534 hectares. “A maior parte do replantio ocorreu na região centro, com aproximadamente 25.107,10 hectares replantados. Isso foi seguido pelas regiões nordeste (17.460,44 hectares), norte (11.427 hectares) e sul (2.539 hectares)”, pontua.
Embora a avaliação geral indique 90,6% das lavouras em boas condições, 9,0% regulares e apenas 0,5% ruins, a região sul, onde estão os municípios de Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti, tem 53,4% com boa classificação, 46,5% regulares e 0,1% ruim.