Delegacias da Regional de Dourados terão mutirões para concluir inquéritos

Mutirões têm objetivo de somar esforços e concluir inquéritos pendentes de investigação em delegacias no prazo de 90 dias

  • André Bento
Mutirões foram determinados pelo delegado-geral da Polícia Civil (Foto: Divulgação)
Mutirões foram determinados pelo delegado-geral da Polícia Civil (Foto: Divulgação)

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas Lopes, estabeleceu a criação de mutirões com objetivo de somar esforços e concluir inquéritos pendentes de investigação no prazo de 90 dias em delegacias da Regional de Dourados. Caarapó e Nova Alvorada do Sul receberão temporariamente equipes deslocadas de Juti e Rio Brilhante, respectivamente. 

Publicadas na edição desta quarta-feira (5) do Diário Oficial do Estado, as portarias foram assinadas ontem e designam os servidores de cada delegacia que deverão comparecer em dois dias alternados nas outras unidades pelo período de 90 dias. “Os servidores designados perceberão diárias na forma da lei, cabendo ao Delegado Regional adotar as providências para solicitação, bem como, produzir relatório mensal dos trabalhos realizados pelos servidores designados e fiscalizar o correto cumprimento da presente escala”, consta na publicação.

Para o mutirão de atendimento na Delegacia de Polícia de Caarapó, foram designados servidores da Delegacia de Polícia de Juti, para comparecimento às terças e quintas-feiras. São eles o delegado Silvio Ramos Pereira e o escrivão Paulo Sergio Dias dos Santos.

No caso da Delegacia de Nova Alvorada do Sul, o mutirão terá reforço de Rio Brilhante, com os delegados Guilherme Sarian e Alexandre Neves da Silva Junior, além do escrivão Sebastião Leonardo Melo Pereira de Freitas.

De acordo com as portarias publicadas hoje, foi levada em consideração “a análise das correições realizadas no âmbito da Delegacia Regional de Dourados que apontou grande demanda de inquéritos pendentes de solução na Delegacia de Polícia de Caarapó/MS”.

O delegado-geral considerou ainda “que a carência de efetivo não permite a remoção de servidores de uma para outra unidade policial, sem olvidar que tais remoções geram custos mais altos ao erário, causam transtornos aos policiais e seus familiares, além da concessão de gozo de trânsito aos eventuais servidores removidos”, e, por fim, que a melhor solução para solucionar a demanda de inquéritos pendentes é a realização de mutirão, deslocando temporariamente equipes de servidores de outra unidade para trabalhar em dias alternados.

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