Durante operação do Gaeco, vereadora é presa suspeita de chefiar esquema de tráfico de drogas em MS

  • Assessoria/MP-MS
Imagem: JP News
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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), realizou a prisão de vereadora na tarde de ontem (6) em Três Lagoas.

A vereadora foi denunciada por chefiar organização criminosa, voltada para o tráfico de drogas. Segundo o Gaeco, houve representação pela preventiva e o Juízo da 2ª Vara Criminal do Município de Três Lagoas deferiu a medida.

A prisão é decorrente de denúncia a partir das investigações realizadas na Operação Themis II, ocorrida em fevereiro de 2019, e que se encontra em fase conclusiva.

Operação Themis

A Operação Themis aconteceu em janeiro/2019 para dar cumprimento a três mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão envolvendo os municípios de Três Lagoas, Campo Grande e Ponta Porã, em investigação que teve por objetivo apurar a prática dos crimes de organização criminosa, coação no curso do processo, violação de sigilo, associação para o tráfico e tráfico de drogas.

As investigações tiveram início a partir de pedido de apoio da Promotoria de Justiça de Três Lagoas e tinha como objetivo aprofundar os esclarecimentos acerca do cometimento do crime de coação do curso do processo envolvendo atuação funcional de membro do Ministério Público em processos judiciais. Durante as diligências constatou-se o envolvimento dos envolvidos não só com o crime originário, como também com o tráfico de drogas.

Foram alvos de busca, as celas dos presídios de Ponta Porã e Campo Grande, a casa e o local de trabalho de todos os envolvidos e o BPM de Três Lagoas. E também foram apreendidas drogas e munição, cujos flagrantes foram lavrados na Polícia Civil de Três Lagoas.

O nome da operação refere-se à Deusa da Justiça e foi adotado em referência ao respeito que se deve dar a todas as decisões judiciais, ainda que não se concorde com elas.

A operação contou com o apoio do Batalhão de Choque, Corregedoria da PM e Agepen.


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