Em 2019, MS tem 16 confirmações e uma morte causada por Leishmaniose Visceral

Maior problema enfrentado pela saúde pública de Mato Grosso do Sul atualmente tem sido a dengue

  • André Bento
Maior problema enfrentado pela saúde pública de Mato Grosso do Sul atualmente tem sido a dengue (Foto: Divulgação)
Maior problema enfrentado pela saúde pública de Mato Grosso do Sul atualmente tem sido a dengue (Foto: Divulgação)

Tomado por uma epidemia de dengue com alta incidência em 49 de seus 79 municípios, Mato Grosso do Sul também tem enfrentado problemas com a Leishmaniose Visceral neste ano. Se a primeira doença já tem mais de 18 mil notificações e 9 mortes confirmadas, a segunda acumula 16 casos positivos e um óbito computados até dia 4 de abril de 2019. 

Isso é o que revela o Informe Epidemiológico número 1/2019, divulgado na sexta-feira (8) pela Secretaria de Estado de Saúde. Assinado por Rafael Ovidio de Oliveira, gerente técnico de Zoonoses do governo estadual, o documento detalha que “a Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença de notificação compulsória e, por isso, todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, através da ficha de investigação padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)”.

“Por ser uma doença de evolução crônica, para a análise foram excluídas as duplicidades encontradas no SINAN Estadual”, detalha o informe epidemiológico, segundo o qual de 2011 até a Semana Epidemiológica (SE) 13 de 2019, foram confirmados 1.583 casos de Leishmaniose Visceral em Mato Grosso do Sul, e 106 óbitos.

“Em 2019, dezesseis novos casos da doença foram confirmados e 1 óbito no município de Três Lagoas”, acrescenta o documento. Os casos registrados neste ano foram em Alcinópolis (1), Aparecida do Taboado (1), Aquidauana (1), Bataguassu (1), Campo Grande (8), Corumbá (1), Coxim (2) e o fatal de Três Lagoas.

DENGUE

Contudo, o maior problema enfrentado pela saúde pública de Mato Grosso do Sul atualmente tem sido a dengue. Em todo o Estado, até agora são 18.636 casos notificados, 7.916 confirmados, e nove óbitos (4 em Campo Grande, 3 em Três Lagoas, e os dois de Dourados). Outros dois óbitos suspeitos – um em Dourados e outro em Ponta Porã – seguem sob investigação.

Também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a febre Chikungunya tem sete casos confirmados em Dourados neste ano e 33 notificações. Em âmbito estadual são 242 notificações e 39 confirmações.

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