Em cinco julgamentos, serial killer de MS soma 73,3 anos em condenações

  • Assessoria/TJ-MS
Foto: Reprodução/TJ-MS
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Está marcado para a próxima sexta-feira (26), pela 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, o sexto julgamento de L.A.M.F., conhecido como "Nando", que responde por vários assassinatos e é considerado um serial killer que agia na região do bairro Danúbio Azul, na Capital. Desta vez, ele será submetido a julgamento pelo homicídio de Bruno Santos Silva. "Nando" já foi submetido a outros cinco júris, dos quais as penas já somam 73,3 anos de reclusão. Ele ainda responde a outras oito ações penais.

Ao todo, foram oferecidas 15 denúncias de homicídios que tramitam na 1ª e 2ª Varas do Tribunal do Júri. Em apenas um processo, sobre o assassinato de Daniel de Oliveira Barros, ele foi impronunciado e o caso foi arquivado.

Outras duas sessões de julgamento devem ocorrer em maio: no dia 10, ele vai a júri acusado da morte de Ariel Fernando Garcia Lima Teixeira e, no dia 17, será julgado pelo assassinato de Daniel Gomes de Souza Carvalho.

Nos seis processos restantes ele já foi pronunciado, restando ainda marcar a data do julgamento.

Condenações – Dos cinco júris já realizados, "Nando" foi condenado pelos homicídios em quatro deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver.

O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima "Café" ou "Neguinho". O processo está em grau de recurso.

Ainda no ano passado, no dia 23 de novembro, "Nando" foi julgado e condenado a 18 anos e 4 meses de reclusão e 20 dias-multa pelo assassinato de Lessandro Valdonado de Souza. O processo também está em grau de recurso.

No dia 20 de fevereiro, ele recebeu nova condenação pela morte de Jenifer Luana Lopes. A pena foi fixada em 18 anos e 3 meses de reclusão. Dias antes, no dia 8, ele teve sua primeira e única absolvição até agora, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver de Ana Cláudia Marques. O crime foi atribuído a um de seus comparsas, que ainda não foi submetido a julgamento, pois recorreu. Pela ocultação do cadáver, a pena foi fixada em 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.

O último julgamento ocorreu no dia 10 de abril, com a condenação a 16 anos e 3 meses de reclusão e 15 dias-multa pela morte de Flávio Soares Correa.

Ainda devem ser agendados os julgamentos pelas mortes das vítimas Alex da Silva dos Santos; Jhenifer Lima da Silva; Aparecida Adriana da Costa; Aline Farias da Silva; "Alemão" e Eduardo Dias Lima.

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