Internos ateiam fogo em colchões e iniciam motim em cadeia de Maracaju

Presos queimaram colchões e provocaram princípio de incêndio; moradores reclamam da insegurança

  • Correio do Estado

Três internos que participaram do motim realizado na manhã deste domingo (8) na cadeia pública de Maracaju foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil do município.

A situação no local foi controlada momentos depois do início da pequena rebelião e segundo o Maracaju Speed, o Choque da Polícia Militar precisou ser acionado para conter os ânimos.

Em torno de 65 pessoas estão presas nas celas, que tem capacidade para 25. Durante o motim, os internos atearam fogo em colchões. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas.

Os nomes dos presos transferidos ainda não foram divulgados.

Rebelião

Três celas destruídas, colchões queimados e a cozinha da Polícia Militar - onde funciona a cadeia pública - totamente quebrada, além de risco de o incêndio destruir o prédio. Este foi registro preliminar da rebelião de 64 presos que ocorre em Maracaju.

O juiz Marcus Vinícius Elias e o delegado Amílcar Romero foram ao local, assim como várias pessoas que acompanham a ação. Muitos reclamam da falta de segurança e dizem que este ''é o presente de Maracaju'', que aniversaria no próximo dia 11, quarta-feira.

No plantão estavam apenas quatro policiais.

Os bombeiros que conseguiram controlar o incêndio, com muita dificuldade, por falta de equipamentos adequados. O caminhão comporta apenas 2 mil litros d'água.

Os presos ficaram no corredor e gritaram palavaras de ordem.