Equipes da PF apreendem R$ 1 milhão em dinheiro e 200 quilos de pedras preciosas

  • Correio do Estado
Os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande, Terenos e em outros dois estados - Foto: Divulgação
Os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande, Terenos e em outros dois estados - Foto: Divulgação

Agentes da Polícia e Receita Federal apreenderam R$ 1 milhão em dinheiro e aproximadamente 200 quilos de pedras preciosas durante a "Operação Ofir" que investiga organização criminosa especializada em induzir pessoas a investirem dinheiro em troca de lucros financeiros exorbitantes.

Os mandados estão sendo cumpridos em Campo Grande, Terenos e em outros dois estados.

ESQUEMA

O golpe era baseado na existência de uma suposta mina de ouro que foi explorada há muito tempo e cujos valores oriundos das comissões para a revenda estariam sendo repatriados e cedidos, vendidos ou até mesmo doados a terceiros, mediante pagamentos. Existe, inclusive, a esdrúxula figura de contrato de doação mediante pagamento. Outra modalidade de engodo é a promessa de liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional - LTN.

Estima-se que milhares de indivíduos tenham sido induzidos a investir em um projeto cujos contratos não possuem lastro ou objeto jurídico plausível (os nomes eram Operação SAP e Aumetal). Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000% (algo desproporcional e insustentável financeiramente). Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas.

O nome da Operação Ouro de Ofir é baseado em uma cidade mitológica da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Tal cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo. Estão envolvidos nas atividades referentes à deflagração aproximadamente 70 (sessenta) Policiais Federais, servidores da Receita Federal e Policiais Militares, para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão temporária e quatro mandandos de condução coercitiva, nas cidades de Goiânia (GO) e Brasília (DF), além de Terenos e Campo Grande.


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