Morte de policial civil na fronteira de MS pode ter sido retaliação de criminosos
As investigações sobre o assassinato do policial Wescley Vasconcelos, de 30 anos, na Vila Reno, em Ponta Porã, não descartam a possibilidade de o crime ser uma retaliação de grupos criminosos. Morto na tarde de terça-feira (6) com tiros de fuzil, o investigador teria sido ameaçado recentemente por um homem que prendeu. “Minha prisão vai sair cara para você”, teria dito o suspeito.
Nesta quarta-feira (7), equipes do SIG (Serviços de Investigações Gerais) da Polícia Civil de Dourados, da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), além da GOE (Gerência de Operações Especiais) e do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) de Campo Grande foram para a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
Na região, os investigadores já atuam em conjunto com a Polícia Nacional do Paraguai para chegar até a autoria do crime. Ainda hoje, o corpo de Wescley Vasconcelos deve ser transladado de avião até Brasília, onde reside sua família. Na capital federal deverá ser realizado um cortejo com a presença de membro das polícias Civil, Militar e Federal.
Ex-policial militar na Bahia, Wescley passou no concurso público para a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e mudou-se para o Estado. Autoridades que trabalharam com ele garantem que o investigador morto na fronteira era um profissional de conduta irrepreensível, digno de elogios pela atuação.
Conforme a polícia, os bandidos que mataram o investigador estavam com um veículo Honda Civic, pararam ao lado do Fiat Siena conduzido pela vítima e fizeram 30 disparos de fuzis AK-47 e 7.62. Uma funcionária pública também foi atingida, por quatro tiros, e foi internada no hospital da cidade.
