Procurado pela polícia vai à delegacia registrar queixa por extravio e fica preso

  • André Bento e Sidnei Bronka
Procurado pela polícia vai à delegacia registrar queixa por extravio e fica preso

Quando perdeu os documentos pessoais, André Batista Marques, de 28 anos, morador na Aldeia Jaguapiru, em Dourados, talvez não imaginasse que a história sairia mais cara do que o valor cobrado pela segunda via da Carteira de Identidade. Nesta terça-feira (19), ele foi à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) registrar um B.O (Boletim de Ocorrência) de extravio e acabou preso.

Em geral, oficializar junto às autoridades a perda de documentos é uma medida de segurança. Por exemplo, fica-se resguardado caso seus registros sejam utilizados por alguém com má intenção que venha a ter problemas com a Justiça e possa incriminar-lhe injustamente. Mas nesse caso, era o próprio comunicante quem as forças policiais procuravam.

Quando sentou-se de frente com a policial civil para registar o B.O de extravio, Marques já tinha contra si dois mandados de prisão expedidos pela Justiça. Um deles pela 1ª Vara Criminal por receptação e o outro, determinado pela 3ª Vara Criminal, por causa do crime de homicídio simples.

Ao ver que no dia 22 de fevereiro o juiz Rubens Witzel Filho expediu mandado de prisão por receptação e no dia 30 de maio o magistrado César Souza Lima também mandou prendê-lo em processo no qual é acusado de homicídio, a policial imediatamente deu voz de prisão para Marques, que foi levado para o interior das dependências do 1º DP (Distrito Policial). O acusado tem extensa ficha policial, com passagens por crimes como violência doméstica e tentativa de homicídio, este último crime do qual também já escapou em certa ocasião.

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