Feminicídios e bebês assassinados foram tragédias que chocaram Dourados no ano
Retrospectiva 2018: crimes bárbaros tiraram a vida de mulheres vítimas de feminicídio, e dois bebês indefesos, com idades entre um mês e um ano e meio de vida

Tragédias marcaram Dourados em 2018. Crimes bárbaros tiraram a vida de mulheres vítimas de feminicídio, e dois bebês indefesos, com idades entre um mês e um ano e meio de vida. Em todos os casos, as pessoas acusadas foram presas e denunciadas, mas ainda não houve julgamento. Um dos réus, que matou a própria esposa e a filha, foi encontrado morto na cela em que estava na PED (Penitenciária Estadual de Dourados).
A 3ª Vara Criminal de Dourados determinou que Edson Aparecido de Oliveira Rosa, de 35 anos, seja submetido ao Tribunal do Júri por causa do assassinato de sua ex-mulher, Yara Macedo dos Santos, morta aos 30 anos com um tiro na cabeça. O crime foi cometido na frente de um dos filhos do casal, de apenas 14 anos, no cruzamento das Ruas México com Colômbia, no Parque das Nações I.
Na tarde de 25 de junho, Edson Aparecido de Oliveira Rosa, de 35 anos, matou com um tiro na cabeça sua ex-mulher, Yara Macedo dos Santos, morta aos 30 anos, na frente de um dos filhos do casal, de apenas 14 anos, no cruzamento das Ruas México com Colômbia, no Parque das Nações I.
Preso no dia seguinte em Sidrolândia, prestes a fugir, Edson deverá julgado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado contra Yara Macedo dos Santos, por motivo torpe (sentimento de posse e não aceitar o término do relacionamento amoroso com a vítima), recurso que dificultou a defesa (réu agredir a vítima com socos e disparar contra sua cabeça quando caída ao solo), além do feminicídio, contra mulher em situação de violência familiar e na presença de descendente da vítima; e posse irregular de arma de fogo.
Na fria manhã de 16 de agosto, o bebê Rodrigo Moura Santos, de apenas um ano de idade, foi morto vítima de agressões. Aceita pela Justiça, a denúncia oferecida pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) por homicídio qualificado resultou na prisão de Joel Rodrigo Avalo dos Santos, de 25 anos, e Jéssica Leite de Ribeiro, de 21, pai e madrasta da vítima, respectivamente.
A jovem confessou ter agredido o bebê e o pai acabou denunciado por supostamente permitir as agressões. Em trâmite na 3ª Vara Criminal de Dourados, o processo foi colocado sob sigilo e as últimas informações apuradas até então indicavam que Joel estava preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e sua esposa Jéssica foi transferida para o Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá, distante 572 quilômetros do município onde ocorreu o crime.
Denunciado pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual) por dois homicídios triplamente qualificados, pelo motivo torpe, por meio de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como o de feminicídio, contra as vítimas Maiana Oliveira, sua namorada e a filha Dandara, Marcos foi encontrado morto na cela em que estava, na Penitenciária Estadual de Dourados, por volta das 10h do dia 21 de dezembro.