UFGD diz que rescindiu aluguel de prédio ocioso desde 2017 que custava R$ 101 mil

Alugado há dois anos, o imóvel “ainda não havia atingido as adequações necessárias para a transferência das equipes de trabalho"

Imóvel alugado desde 2017 pela UFGD custava R$ 101 mil somente em aluguel (Foto: Divulgação/UFGD)
Imóvel alugado desde 2017 pela UFGD custava R$ 101 mil somente em aluguel (Foto: Divulgação/UFGD)

A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) informou ter rescindido o contrato de aluguel de um imóvel localizado na Avenida Presidente Vargas e ocioso desde 2017. Com isso, a instituição estima ter “economia de R$ 707.753,76 anuais à Universidade, sendo que deste valor, R$ 101.747,40 eram gastos somente com aluguel e o restante, com serviços de vigilância, recepção, limpeza e copa”.

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Alugado desde 2017, o imóvel “ainda não havia atingido as adequações necessárias para a transferência das equipes de trabalho”, conforme matéria divulgada no site institucional da universidade nesta sexta-feira (30).

“Considerando que os ajustes (que constam no Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, aprovado pelo Corpo de Bombeiros) implicariam em novos investimentos realizados por procedimento licitatório, que mesmo priorizado, levaria em torno de 100 dias para a conclusão e mais sete meses para uso efetivo, a Reitoria decidiu pela rescisão contratual”, divulgou.

Além disso, a instituição esclareceu que “os servidores que iriam para o prédio locado foram distribuídos nas Unidades I e II, sem nenhum prejuízo ao desenvolvimento de suas atividades, graças ao trabalho de readequação, retirada de inservíveis e doações, realizado pela Administração, sem qualquer dispêndio de recurso orçamentário”.

Sob o comando da reitora pro tempore Mirlene Ferreira Macedo Damazio, nomeada em junho pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, a UFGD revelou em maio deste ano corte de gastos em função do bloqueio de R$ 12,4 milhões de seu orçamento, aplicado pelo MEC (Ministério da Educação).

Na ocasião, revelou que os setores mais afetados referem-se a projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de bolsas, auxílios, contratos terceirizados, de manutenção e obras. “O corte impactará substancialmente na execução de projetos de ensino, pesquisa e extensão, além de bolsas, auxílios, bem como, poderá ter a supressão de contratos terceirizados, de manutenção e obras dos quais são essenciais para o funcionamento da universidade”, declarou em nota pública. (clique aqui para ler mais)

Comentários
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  • JORGE ORLANDO OLIVEIRA

    JORGE ORLANDO OLIVEIRA

    Que legal se contar só o aluguel temos em dois anos 2,4 milhões de dinheiro público aí não sobra pra pesquisa mesmo, mas o dono do prédio tá rico heim.

  • Maria Lúcia Vasconcellos Ozamis

    Maria Lúcia Vasconcellos Ozamis

    Aprendendo usar o orçamento com seriedade .